sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Expansão Européia e Conquista da América

Conquista da America

A conquista da América Quando falamos em conquista estamos falando em dominação, em poder do superior para o inferior, e é isto mesmo que aconteceu com os povos da América no século XV pelos europeus, ou seja, a Coroa Portuguesa e a Coroa Espanhola no sistema mercantilista onde a acumulação de capital seria pela balança favorável de riquezas pertencidas ao seu território. Quem saiu na frente nesta empreitada foi à Espanha com Cristóvão Colombo que foi no rumo Oeste para chegar às Índias, mas só que chegou à cidade de São Domingos pensando que tivesse chegado às Índias chamou todos os habitantes de índios. Só que o grande objetivo de Portugal e a Espanha eram obter riquezas (lucros) para seus Estados Nacionais em formação. Os espanhóis chegando à América Central mataram grandes civilizações culturais como os maias, os incas e os astecas. Como estes povos eram muito religiosos acreditavam nas suas lendas, por exemplo, que um dia iria descer dos céus o deus sentado no veado e bem no tempo que os povos astecas estavam esperando apareceu o conquistador Cortez que foi interpretado com um deus, então a profecia estava sendo concretizada e a conquista se tornou verdade. Estes povos, os maias, os astecas e os incas lutaram até a morte mesmo tendo armas menos sofisticadas e muitos morreram pelas doenças trazidas pelos europeus com sarampo, gripe e outras epidemias. A Espanha obteve riquezas com estes povos, mas só que lutou bastante. Já Portugal com a mesma idéia de conquistar às Índias pela África demorou mais a obter riquezas. Portugal lutou com povos menos guerreiros então não se desgastou tanto na luta pela conquista como a Espanha que lutava com povos de grandes civilizações americanas. O rei de Portugal primeiramente pensou em conquistas feitorias na África e o seu filho o infante D. Henrique, que foi na expedição pelas terras africanas, buscou conhecimentos marítimos e trouxe para Portugal e fundou a 1ª escola marítima a chamada “Escola de Sagres”. Isto aprimorou os conhecimentos portugueses sobre o mar e invenções como a bússola, a caravela e outros foram instrumentos de grande valia na conquista da América pelos portugueses. Os reis de Portugal investiram na frota de Pedro Álvares Cabral, pois ele encantado pelas histórias de Marco Pólo que contava em seus livros sobre a riqueza do Oriente, queria chegar às Índias contornando o sul da África, mas só que quando a expedição foi se afastando cada vez mais da África e se aproximando da costa do Bahia, mais especificamente em Porto Seguro. Portugal, no primeiro momento, não ligou muito para estas terras porque não obteria lucro fácil. O lucro adveio do pau-brasil que era um tipo de tintura para roupas. Como o comércio com o Oriente estava ficando com alto custo e muitos corsários europeus se aproximavam do Brasil e com medo de perder território a Coroa Portuguesa preferia investir no Brasil e a idéia foi o sistema de plantation que eram grandes áreas de plantação e a mão – de- obra seria escrava e assim estariam implantadas as colônias de exploração no Brasil. Bem diferente da América do Norte que foi uma colônia de povoamento e produzia mais produtos com a mão-de-obra livre.
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1765071-conquista-da-am%C3%A9rica/




Há cerca de 40 mil anos a América ainda era desabilitada, e quem foi povoada por homens de diversas origens. Naquele tempo, os povos que começaram a ocupar a America viviam na Idade da Pedra. Começaram a criar a sua própria tecnologia. A palavra índio foi dada aos habitantes da America pela ignorância de Colombo. Uma das maneiras de entender as diferenças sociais e culturais entre as sociedades indígenas é examinar o tipo de desenvolvimento econômico e tecnológico. As famosas civilizações Inca, Maia e Asteca possuíam uma agricultura sofisticada, que produziu principalmente milho. Essas civilizações montaram cidades espetaculares, com grandes edifícios de pedra, ruas calçadas, magníficas pirâmides. Os Incas viviam principalmente onde hoje é o Peru, mas formavam um império com oito milhões de pessoas. O Estado controlava tudo. Os Maias viviam ao sul do México e na América Central. Construíram cidades extraordinárias, livros, que mais tarde foram destruídos pelos espanhóis. Sua astronomia e matemática eram surpreendentes. Os Astecas viviam no México e também se estabeleceram depois de dominar outros povos. Quando os Europeus chegaram à América, dezenas de Índios viviam aqui. Na sua cobiça por terras e riquezas, os colonizadores de todas as origens não hesitavam em forçar os índios a trabalhar como animais, em roubar suas terras e em matar todos que se rebelassem contra o domínio dos brancos. Uma coisa que favoreceu os espanhóis foi que os Incas e os Astecas formavam impérios que dominavam outros povos indígenas. Pois esses povos se aliaram aos espanhóis. Para piorar, a presença dos europeus trouxe doenças que não existiam na América. O resultado de tanta violência foi o massacre de milhões de índios e muitos morreram de sarampo e varíola. A violência dos conquistadores não foi apenas física. Foi também cultural. Tudo foi destruído e está perdido para sempre. O dominador impôs à força sua língua, seus costumes, sua religião. Tudo isso contribuiu para que, mais tarde, o capitalismo europeu pudesse se expandir formidavelmente.
http://historiacritica6.blogspot.com/2009/04/conquista-da-america.html



http://alerce.pntic.mec.es/lsam0005/2bach_historia/tema5_conquista%20_america.html

Expansão Marítima Européia
A historia da América está intimamente ligada ao processo de desenvolvimento econômico europeu. O expansionismo que levou s europeus à dominação da América estava baseado em interesses comerciais, ou seja, foi uma das formas de superar as crises dos séculos XIV e XV. A igreja católica envolveu-se desde o inicio da expansão marítima por estar interessada na difusão da fé cristã. (Concílio de Trento - O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico, convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade de fé e a disciplina eclesiástica. A sua convocação surge no contexto da reação da Igreja Católica à divisão que se vive na Europa do século XVI quanto à apreciação da Reforma Protestante. O Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja: é chamado Concílio da Contra-Reforma. Emitiu numerosos decretos disciplinares. O concílio especificou claramente as doutrinas católicas quanto à salvação, os sacramentos e o cânon bíblico, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações locais. A nova missa estandardizada tornou-se conhecida como a "Missa Tridentina", com base no nome da cidade de Trento, onde o concílio teve lugar. Regula também as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na eucaristia. São criados seminários como centros de formação sacerdotal e reconhece-se a superioridade do papa sobre a assembléia conciliar. É instituído o índice de livros proibidos Índex Librorum Prohibitorum e reorganizada a Inquisição.) O elemento básico do sistema colonial era o Pacto Colonial (O Pacto Colonial (ou exclusivo metropolitano) era um sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas mantinham o monopólio legal da importação das matérias-primas mais lucrativas dessas possessões, bem como a exportação de bens de consumo para tais colônias. As colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de que poderiam estabelecer os preços mais vantajosos. Os europeus vendiam caro e compravam barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial. Regra básica do pacto colonial — à colônia só era permitido produzir o que a metrópole não tinha condições de fazer. Por isso, a colônia não podia concorrer com a metrópole. A lógica do pacto colonial integra as idéias econômicas do Mercantilismo, sendo exemplificada pelas companhias de comércio exclusivistas criadas no século XVII, tais como a Companhia das Índias Ocidentais (Holanda) ou a Companhia do Maranhão (Portugal).
Importantíssima no período de transição da Idade Média para a Moderna, a expansão marítima européia durou entre os séculos XV e XVII, aumentou consideravelmente os impérios comerciais do continente e ajudou a transformar a Inglaterra na maior potência mundial até o fim da Primeira Guerra Mundial.

Claro que esta é uma definição deveras apressada e muito superficial. Diria até mesmo leviana! Mas antes de começar a explicar a expansão, vamos falar um pouco de como estava o continente europeu antes disso:

A Europa pré-expansão marítima:

Devido à expansão árabe iniciada nos séculos VII e VIII e a posterior conquista da Península Ibérica, a divisão do Império Romano - e a conseqüente continuidade do Império Romano do Oriente e o fracasso da parte Ocidental -, a Europa "Média" estava fechada, como nós já falamos no texto sobre a formação do feudalismo.

Este cenário de poucas relações comerciais e uma considerável retração econômica vai durar até meados do séc. XI, quando as Cruzadas vão ajudar, de alguma forma, no início do renascimento comercial europeu. As campanhas militares voltadas para a reconquista de lugares sagrados do cristianismo ajudavam a abrir rotas comerciais, e algumas cidades começam a se destacar no aspecto comercial, mesmo que internamente na região do Mediterrâneo. Mais que isso, os europeus voltam a ter contato com os produtos do oriente, principalmente seda, jóias, perfumes e diversas especiarias (canela, pimenta, cravo, noz-moscada etc...). E este contato, claro, cria uma demanda pelos produtos, o que gera um aumento do comércio e a necessidade de abertura de novas rotas comerciais.



Entre os séculos XII e XIII as cidades de Gênova e Veneza - marcadas no mapa acima -, na região da atual Itália, vão comandar a navegação do Mediterrâneo e construir verdadeiros impérios apoiados em entrepostos comerciais. Na época, a Península Itálica estava dividida em diversos reinos e ducados, além dos Estados Pontifícios - sob administração do Papa - por isso não havia uma unidade, um "país" como é a Itália hoje em dia. As duas cidades citadas eram autônomas, e disputavam o comércio marítimo como dois países contemporâneos.

Mas nem só os comerciantes destas duas cidades prosperavam. Em grande parte da Europa outros reinos tinham seus comerciantes que revendiam os produtos trazidos pelos mercadores italianos através do Mediterrâneo, burgueses que estavam em ascensão econômica, pagavam impostos aos soberanos e cobravam soluções para a quebra do monopólio comercial das duas cidades italianas.

Além destes motivos econômicos, nós podemos citar mais alguns fatores que influenciaram na expansão marítima européia:

http://www.historiazine.com/2010/05/expansao-maritima-europeia.html

EXPANSÃO ULTRAMARINA EUROPÉIA
A grande expansão marítima européia dos séculos XV e XVI teve à
frente Portugal e Espanha, conquistando novas terras e novas rotas
de comércio, como o continente americano e o caminho para as
Índias pelo sul da África.
Desde o Renascimento comercial da Baixa Idade
Média até a expansão ultramarina, as cidades italianas
eram os principais pólos de desenvolvimento econômico
europeu. Elas detinham o monopólio comercial do mar
Mediterrâneo, abastecendo os mercados Europeus com
os produtos obtidos no Oriente (especiarias),
especialmente Constantinopla e Alexandria.
Durante a Idade Média, as mercadorias
italianas eram levadas por terra para o norte da
Europa, especialmente para o norte da França e Países
Baixos. Contudo, no século XIV, diante da Guerra dos
Cem Anos e da peste negra, a rota terrestre tornou-se
inviável. Neste momento se inaugurou a rota marítima,
ligando a Itália ao mar do Norte, via Mediterrâneo e
oceano Atlântico.
Esta rota transformou Portugal num importante
entreposto de abastecimento dos navios italianos que
iam para o mar do Norte, estimulando o grupo mercantil
luso a participar cada vez mais intensamente do
desenvolvimento comercial europeu.
No início do século XV, Portugal partiu para as grandes
navegações, objetivando contornar a África e alcançar
as Índias, para obter ali, diretamente, as lucrativas
especiarias orientais.
A expansão marítima lusa foi acompanhada, em
seguida, pela espanhola e depois por vários outros
Estados europeus, integrando quase todo o mundo ao
desenvolvimento comercial capitalista da Europa



1. MOTIVOS PARA AS EXPANSÕES

Entre as principais razões que levaram a Europa à
expansão, destacam-se as seguintes:
• visto que a rota do Mediterrâneo era monopólio das
cidades italianas, havia a ambição de descobrir uma
nova rota comercial que
possibilitasse às demais
nações da Europa
estabelecer relações
comerciais com o
Oriente. Com isso, elas
também poderiam
usufruir do lucrativo
comércio de especiarias
(cravo, canela, pimenta,
gengibre, noz-moscada,
etc.). Uma nova rota
poderia, ainda, baratear
os preços demasiadamente altos dos produtos,
intensificando o comércio europeu, já que as
especiarias italianas passavam por vários intermediários
no seu transporte do Oriente para o Ocidente;
• o acesso aos metais preciosos para cunhagem de
moedas, muito escassos na Europa e essenciais para a
manutenção do desenvolvimento econômico obtido nos
séculos anteriores;
• o aumento do poder econômico dos mercadores
(burguesia) e conseqüente ambição por ampliar os
negócios;
• o aumento do poder real, fundamental para a
organização das expedições marítimas;
• o desenvolvimento tecnológico europeu alcançado
com o progresso comercial dos séculos anteriores, como
a bússola, o astrolábio, a pólvora e a melhoria das
técnicas de navegação e construção de navios, que
possibilitaram o sucesso das empresas marítimas
européias.
Ë importante destacar que a tomada de
Constantinopla (principal entreposto comercial entre o
Ocidente e o Oriente), pelos turco-otomanos em 1453,
bloqueou o acesso dos mercadores às valiosas
especiarias orienta is. Isto veio apenas acrescentar um
novo elemento às dificuldades comerciais que já se
apresentavam. Na
verdade, a expansão
marítima tivera seu
início muito antes,
em 1415, quando os
portugueses
tomaram a cidade de
Ceuta, no norte da
África.





2. A expansão marítima portuguesa
Enquanto a Europa achava-se envolvida com os
efeitos da crise do século XIV Portugal organizava um
governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A
precoce centralização política lusitana, conjugada a
outros fatores, valeu-lhe o pioneirismo no processo de
expansão marítima comercial européia.
O infante D. Henrique, filho do rei D. João,
compreendendo a importância de uma modernização
tecnológica para o desenvolvimento comercial
português, fundou a Escola de Sagres, na qual se
realizaram importantes avanços na arte de navegar.
Desfrutando de uma localização privilegiada, os
navegadores lusos lançaram-se ao oceano Atlântico,
visando, primordialmente, romper com o monopólio
comercial italiano sobre as especiarias orientais.
Em 1415, os portugueses estabeleceram seu
domínio sobre Ceuta, um importante entreposto
comercial árabe no norte da África. A partir de então,
Portugal deu início à conquista progressiva de toda a
costa atlântica africana. Passo a passo, os portugueses
foram contornando a África, estabelecendo feitorias e
fortificações milhares por toda a costa, dando início ao
périplo africano.
Durante o reinado de D. João IP (1485-1495),
os portugueses alcançaram o extremo sul africano, o
cabo da Boa Esperança (1488), com a viagem de
Bartolomeu Dias, definindo a rota a ser seguida para se
atingir as índias, o principal celeiro das tão desejadas
especiarias.
Finalmente, em
1498, Vasco da
Gama
desembarcou em
Calicute, na índia,
passando Portugal
a deter o controle
sobre o comércio
das mercadorias
orientais. Dois
anos depois, em
1300, Pedro
Álvares Cabral e sua esquadra chegavam ao Brasil.
Dessa forma, no limiar do século XVl, a cidade
de Lisboa transformara-se num dos mais importantes
centros econômicos da Europa e o Atlântico Sul
convertera-se numa região de predomínio português.

3. As conseqüências da expansão ultramarina
A expansão marítima propiciou aos europeus o
estabelecimento de contatos com todas as regiões do
planeta, as quais passaram a integrar-se ao modo de
vida europeu.
A atividade comercial, que até então se desenvolvia
lentamente, recebeu um grande impulso com o afluxo
dos novos produtos americanos, especialmente os
metais preciosos. Essa atividade passou a constituirse
no eixo da vida econômica da Europa da idade
Moderna, estabelecendo o capitalismo comercial, em
que a acumulação de capital se dá, principalmente, na
esfera da circulação de mercadorias .
A burguesia teve, então, aumentada sua riqueza e
prestigio saciar e os monarcas ampliaram seus próprios
poderes, transformando-se em governantes
absolutistas, O eixo comercial deslocou-se do mar
Mediterrâneo para o oceano Atlântico, com as cidades
italianas perdendo a primazia comercial que
desfrutavam desde a Baixa Idade Média.
A difusão do cristianismo e das línguas ibéricas
(português e espanhol) foi outra importante
conseqüência do expansionismo.
4. Os aventureiros do mar Tenebroso
Há muitos séculos o oceano Atlântico atraía a
curiosidade dos navegantes europeus mais ambiciosos.
Mas pouquíssimas expedições que se aventuraram mar
adentro voltaram. Essas tentativas malogradas criaram
na Imaginação popular as mais fervilhantes fantasias
acerca do oceano desconhecido: monstros marinhos,
águas ferventes e pedras-ímã, que puxavam as
embarcações para o fundo, na altura do Equador.
Por volta do ano 1400 não se conhecia o real formato da
Ferra. Era senso comum considerá-la plana como uma
mesa, terminando em abismos sem fim. Mas havia
aqueles que a imaginavam redonda e finita.
O desconhecimento completo dos oceanos nos dá
uma medida dos riscos enfrentados pelos navegantes do
século XV, que ousaram desbravá-los em precários
barcos, com aproximadamente, ente 25 metros de
comprimento.
As técnicas de navegação empregadas
tradicionalmente no mar Mediterrâneo, no Báltico e na
costa européia eram insatisfatórias para as novas
circunstâncias. Foi com o objetivo de aprimorá-las que o
infante dom Henrique, filho do rei dom João I de Avis,
reuniu os mais experimentados cartógrafos,
astrônomos, construtores navais e pilotos da Europa.
Essa reunião ficou conhecida como Escola de Sagres.


Grupo: Componentes : Paula Marques Schultz
Stephany aparecida
Jeniffer Lorraine
Isabela Vieira
Gustavo Bitencurt
Rafael Honorato

Profº : Zenir matéria: História

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