segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tribunal da Inquisição



Giordano Bruno na fogueira

31 de Março de 2006 – 185 anos que o Tribunal da Inquisição foi extinto em Portugal (1821).
Tinha sido instituído por meio da bula “Cum ad nihit magis”, de 23 de Maio de 1536*. (*sendo, portanto a duração da sua actividade-285 anos – cerca de uma vez e meio longa do que o tempo que nos separa da sua extinção – 185 anos!).

Introdução

O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias. O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social,[2] sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena. Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes[3] (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra[4]).

O Terror Da Inquisição




Pena De Morte



Em 1199, o papa Inocêncio III qualifica a heresia de crime de lesa majestade (crime contra o rei, o Estado, traição). Como para esses crimes o Estado aplicava a pena de morte, defende-se a mesma pena para os hereges que não quisessem se emendar.

O IV Concílio de Latrão:(1215) elevou este princípio à doutrina para toda a Igreja, ordenou que os hereges fossem caçados em todos os lugares, não se arrependendo tivessem os bens confiscados e entregues ao Estado para a pena devida (serem queimados). Seus herdeiros também sofriam o confisco dos bens e o exílio.

Frederico II: Imperador alemão foi um dos grandes entusiastas da Inquisição, pois dela gostava de se servir para assassinar todos os adversários políticos. Isso aconteceu em todos os lugares, especialmente na Espanha, onde o Tribunal da Inquisição foi confiado aos reis que o manipularam para a eliminação de opositores, judeus e muçulmanos.

Inquisição ou Tribunal da Inquisição:(dentre outras denominações) foi um tribunal católico romano utilizado para averiguar heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia. O culpado era muitas vezes acusado por causar uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social,[1] o acusado era entregue às autoridades do Estado, que o puniriam, as penas variam desde confisco de bens, perda de liberdade, até a pena de morte (muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena de morte).
A Inquisição foi criada inicialmente pela Igreja Católica para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias.[2] Os tribunais da inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia alguma heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes[3] (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra[4]). O delator que apontava o "herege" para a comunidade, muitas vezes garantia sua fé e status perante a sociedade.[5] A caça às bruxas não foi perpetrada pela Inquisição, mais sim por Estados e tribunais civis independentes sem reais ligações com a Inquisição.

As Vítimas

Inicialmente o objeto da Inquisição era apenas a heresia, abundante na época: cátaros, albigenses, valdenses, passaginos, josefinos, esperonistas, arnaldistas, luciferianos, begardos, etc. Também era suspeito de heresia quem conversava com um herege. Com o tempo, alarga-se o campo inquisitorial, incluindo quem praticasse sortilégio, bruxaria, necromancia, feitiçaria, adivinhação, usura, incesto, sodomia, blasfêmia. O Tribunal de Igreja tornou-se a imagem de uma sociedade totalitária que não admitia o diferente.

O Processo Inquisitorial

Após a composição do Tribunal, o Inquisidor proferia um sermão exortando todos à conversão e à colaboração. Seguia-se o Edito de Graça: os que se apresentassem num prazo de 15 a 30 dias recebiam a penitência com a absolvição.

Expirado o Prazo:Era publicado o Edito de Fé: todos eram intimados à denúncia e os denunciados eram caçados e presos e sujeitos ao processo. A habilidade do Inquisidor fazia o réu entrar em contradição, pedir perdão, reconhecer o erro. Não se descobrindo culpas, o réu era absolvido. Havendo indícios de culpa passava pelo cárcere ou pela tortura.

A lei eclesiástica admitia a tortura:Mas não por mais de meia hora e que não se quebrasse nenhum osso. Os meios de tortura eram os mesmos dos tribunais civis da época, todos horrorosos.

O réu arrependido:Chegando-se à conclusão do processo, recebia penitência e era sujeito a humilhações. Se caísse novamente na heresia, a pena de morte estava garantida. Se o réu confessasse o erro, mas sem arrependimento, era colocado por meses em cárcere severo. Se mesmo assim persistisse no erro, morte pela fogueira.

As sentenças eram publicadas:De forma solene: uma grande procissão, acompanhada pela multidão, levava os acusados à igreja onde eram lidas as sentenças. No pátio, erguia-se a fogueira onde eram queimados os hereges impenitentes. Normalmente a multidão gostava de assistir a esse espetáculo macabro, quer por ver o falso triunfo da verdade, que porque a cultura era mesmo cruel.

A Igreja:Teoricamente, não aboliu a Inquisição, mas, no século XVIII, quando os Estados europeus a aboliram, a Igreja não teve mais meios de executar suas sentenças. A última execução de herege que se conhece foi na Espanha, em 1826.

A Inquisição foi possível:Porque deu-se mais importância ao Direito Canônico, à unidade da Igreja e do Estado do que à Escritura e aos Santos Pais.

Pe. José A. Besen.




PARA REFLETIR:

1.º Como a Igreja, antes perseguida, passou a ser perseguidora?
2.º Quais as dificuldades criadas após a união da Igreja com o Estado?
3.º Quais eram as vítimas e como acontecia o processo inquisitorial?
4.º Por que o Evangelho foi deixado de lado na Inquisição?


Extraído do site: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjhistdaigrejainquisi.htm

Nomes:Bruna
Marcos Paulo
Natasha
Lara
Laura
Thaune

Cultura da Idade Média

Introdução

A idade media teve inicio na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no Século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se ate o Século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A idade media caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política

Prevaleceu na Idade Media as relações da vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que esse ultimo deveria prestar fidelidade e ajuda ai seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e em um lugar em um sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo rei o suserano mais poderoso. Todos os poderes jurídicos econômicos e político concentravam-se nas mãos dos Senhores Feudais, donos de lotes e terras (feudo)

Sociedade Medieval

A sociedade era estática (com poucas mobilidades socias) e hierarquizada, A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadavam o dizimo. A 3ª camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesões. Os servos deviam pagar varias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras dos senhores feudal), talha (metade de produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal)

Economia Medieval

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Media porem era pouco utilizado. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica desse período, pois quem tinha uma terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na idade media a produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícolas era extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Religião na Idade Media

Na idade media, a Igreja Católica dominavam o senario religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na idade mediam. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e ate mesmo servos trabalhando. OS monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Educação, cultura medieval

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influencia da igreja ensinando o Latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da produção medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros. A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e vitrais das igrejas eram formas de ensinar a população pouco mais da religião. Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião.

As Cruzadas

No sec. XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmano, conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a 1ª Cruzada (1096), com objetivo de expulsar os “infiéis” (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de 2 Séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem p a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as cruzadas, o mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

As Guerras Medievais

A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores Feudais envolvia-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leias e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.

Peste Negra ou Peste Bubônica

Em meados do Sec. XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calcularam que aproximadamente um terço dos habitantes morreu desta doença. A Peste negra era transmitida através da picada de pulgas e de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões de navios vindo do oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram poucos desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíram a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.

Revoltas Camponesas: a Jacqueries

Após a Peste Negra, a população européia diminui muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violências por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.




















Nomes:Amanda
Lorena
Kaique
Victor
Moisés
Jezreel.

Extraido do site:http://www.suapesquisa.com/idademedia/